Um estudo realizado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), e divulgado no Portal da Indústria (2019), aponta que o conhecimento deve ser um dos pontos mais importantes para o trabalhador na indústria brasileira.

Esse estudo em questão aponta que mais de 10 milhões de brasileiros precisarão se qualificar nos próximos quatro anos em ocupações industriais nos níveis superior, técnico, qualificação profissional e aperfeiçoamento. Isso não significa a perda do emprego para os robôs a partir dos quais as pessoas terão um novo mercado para criar programas e fazer manutenções destes robôs.

O trabalho repetitivo feito pelos operários de antigamente hoje é feito por máquinas, e para trabalhar com essas máquinas, é necessário adquirir novas habilidades e conhecimentos. Para não perder espaço, o trabalhador precisa se preparar para as mudanças que estão e vão acontecer. Deve investir em conhecimento.

O mapa do trabalho, elaborado pelo SENAI, mostra que 88% daqueles que vão procurar qualificação já estão empregados.

As ocupações que têm a tecnologia como base são as que crescem rapidamente, em especial, as áreas de tecnologia e engenharia. Ainda de acordo com especialistas responsáveis pela elaboração do estudo, a área de logística destaca-se pela necessidade de aumentar a produtividade por meio da melhoria dos processos logísticos.

Até 2023, o Brasil vai precisar de 1,7 milhão dos chamados profissionais com qualificação transversal, trabalhadores qualificados que podem atuar em qualquer segmento da indústria como já acontece hoje na área da pesquisa, desenhistas industriais entre outras profissões interligadas.

Na opinião do diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi, conhecer o mercado de trabalho, qualificar-se adequadamente e manter-se atualizado por meio de cursos de aperfeiçoamento são maneiras de aumentar as chances de conseguir e manter um emprego. “É importante também que as pessoas conheçam as tendências para, se desejarem, adequar seus projetos de vida às necessidades do mundo do trabalho”, avalia Lucchesi.

Fonte: Portal da Indústria